A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria para manter a proibição de cigarros eletrônicos no Brasil, nesta sexta-feira (19). A nova norma pode inclusive ter mais rigidez se comparada com a de 2019, proibindo a produção, distribuição, armazenamento e transporte dos famosos vapes, pods e outros.
Até o momento, o placar está em 4 votos a favor e 0 contra. O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e mais outros três diretores votaram a favor da manutenção.
Barra Torres, durante seu voto, ainda afirmou que os políticos devem ser exemplos e ajudar a manter a proibição da venda de cigarros eletrônicos. Segundo ele, esse é um compromisso que a sociedade deve ter com as crianças e adolescentes.
"Visando prevenir o aumento do seu consumo, torna-se imperativo manter sua proibição no Brasil. Conclamamos, assim, os senadores a afastarem essa ameaça e manterem a interdição dos DEFs no país. Todos temos o compromisso de nos engajarmos no esforço da sociedade brasileira em defesa da saúde pública, especialmente das nossas crianças e dos nossos adolescentes", defendeu o diretor-presidente da autarquia.