Como resposta aos preocupantes e crescentes casos de racismo registrados nas escolas baianas, o Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE) tomou uma medida para reduzir esses acontecidos. Durante uma sessão realizada na tarde desta terça-feira (7), no Plenário Iracy Picanço do Complexo da Gestão Democrática da Educação, em Salvador, foi aprovada por unanimidade uma resolução normativa voltada para combater essa prática e promover uma educação mais inclusiva e igualitária no estado.
Entre as diretrizes aprovadas, está a abordagem dos conteúdos relacionados à história, cultura e contribuições dos povos afro-brasileiros, indígenas e quilombolas nos currículos escolares. Além disso, as escolas vão ser orientadas a reorganizar suas propostas pedagógicas com base em princípios de estética, ética, criatividade e diversidade cultural.
O presidente do Conselho, Roberto Gondim, ressaltou a importância desta medida em um momento em que diversos casos de discriminação e racismo vem sendo reportados em diversas instituições de ensino da Bahia e do Brasil. Além disso, o Conselho irá ampliar o debate sobre a temática e promover atividades de formação para os profissionais da educação, com o objetivo de capacitar e sensibilizar sobre a importância da educação para a diversidade no Brasil e no mundo.
"É fundamental que as escolas estejam preparadas para lidar com situações de racismo e promover um ambiente educacional inclusivo e respeitoso para todos os estudantes", afirmou Gondim.
A resolução agora espera pela homologação da Secretaria da Educação que entrará em vigor imediatamente após a publicação em Diário Oficial (DOE).